A Rede Municipal de Ensino de Rio das Ostras aderiu à VI Conferência Nacional Infantojuvenil pelo Meio Ambiente (CNIJMA), do Governo Federal. A iniciativa é um processo de mobilização das escolas brasileiras para reflexão sobre as mudanças climáticas.
A Conferência Nacional acontece em outubro deste ano, mas o Município já está mobilizado. Nove unidades escolares, do 6º ao 9º ano do Ensino Fundamental, já preparam as jornadas pedagógicas voltadas para o desenvolvimento de projetos sobre justiça climática.

Justiça climática é o conceito que reconhece a desigualdade socioeconômica como fator determinante na maneira como diferentes grupos ou comunidades sofrem os efeitos da crise do clima.
Em Rio das Ostras, estão desenvolvendo projetos as escolas municipais Rosângela Duarte Faria, Senhorinha de Oliveira Gomes – Tia Lola, Nilton Balthazar, Rocha Leão, Padre José Dilson Dórea, Francisco de Assis Medeiros Rangel, Agrícola Carlos Maurício Franco, além da Escola Estadual Fazenda da Praia Municipalizada e Colégio Municipal Profª América Abdalla.
Após as conferências em âmbito escolar, cada unidade enviará um delegado (representante de grupo) para apresentação dos trabalhos escolares à equipe do Núcleo de Gestão Pedagógica (NUGEPE), que selecionará o projeto apto para representar o Município na etapa estadual da Conferência.
“Como exercício de democracia participativa, a Conferência amplia as possibilidades de adolescentes e jovens colocarem suas habilidades em ação para a melhoria da qualidade de vida nas escolas”, pontuou a coordenadora pedagógica do Município, Flávia Rangel, responsável pela iniciativa no Município juntamente com a coordenadora Adriana Leal.
CONFERÊNCIA – A CNIJMA é um processo pedagógico e formativo de Educação Ambiental para escolas de 6º a 9º ano. O objetivo é gerar pesquisas, diálogos, troca e construção de conhecimentos, reflexões e ações transformadoras sobre questões socioambientais que afetam o cotidiano das pessoas. Em 2025, o tema da conferência é: “Vamos transformar o Brasil com Educação e Justiça Climática”.