A Assembleia Legislativa do Estado do Rio de Janeiro (Alerj), por meio da sua Comissão de Cultura, abrirá no próximo dia 15/07 as inscrições para a edição de 2025 do Diploma Heloneida Studart – o prazo para quem deseja concorrer se encerrará no dia 31/08. O prêmio é promovido pela Alerj, sendo um instrumento de reconhecimento e estímulo às boas práticas culturais.
Poderão participar da premiação pessoas físicas, instituições públicas e privadas que atuem em um dos segmentos listado a seguir:
- – Artes Cênicas: Circo, Teatro, Dança e afins;
- – Artes Visuais: Plásticas, Designs, Artes Digitais, Moda e afins;
- – Audiovisual: Cinema, Comunicação Comunitária e afins;
- – Culturas Populares: Artesanato, Cultura Afro-Brasileira, Cultura Indígena e demais povos e/ou comunidades tradicionais;
- – Literatura: Livro, leitura, bibliotecas, pesquisa e afins;
- – Música. E as categorias complementares:
- – Arte Pública e Cultura Urbana;
- – Artes Integradas;
- – Gastronomia: popular, artesanal, comunitária, urbana, regional;
- – Gestão Cultural e Formação e Qualificação na área de Cultura;
- – Patrimônio Cultural: Material, Imaterial, Memória, Museus, Arquivo, Arquitetura e Urbanismo.
As inscrições poderão ser feitas clicando aqui
O Regulamento referente ao prêmio foi aprovado na 4ª Reunião Ordinária da Comissão de Cultura e publicado no Diário Oficial do Legislativo. A seleção dos ganhadores levará em consideração a distribuição territorial no Estado do Rio de Janeiro, dentre as inscrições recebidas, bem como a diversidade de áreas de atuação. A publicação dos selecionados será feita até o dia 22/09, e a diplomação acontecerá em outubro deste ano, cuja data ainda vai ser definida pelos organizadores da premiação.
A história do diploma
Criado em 2009 por meio da Resolução nº 874/09, o diploma carrega o nome da escritora e ex-deputada estadual Heloneida Studart. Eleita parlamentar seis vezes, ela se destacou por sua atuação feminista. Na Casa, participou, durante a Constituinte, do chamado “lobby do batom”, para a inclusão dos direitos trabalhistas da mulher, incluindo os 120 dias de licença-maternidade. Antes de falecer, em 2007, ela foi nomeada diretora do Centro Cultural da Alerj e do Fórum de Desenvolvimento Estratégico.
Cearense, Helô, como chamavam os mais próximos, veio para o Rio aos 16 anos, atuando como jornalista e escritora. O Correio da Manhã, o Diário de Notícias e a revista Manchete foram alguns dos veículos em que ela escreveu. Heloneida também deixou uma série de obras literárias, como romances, ensaios, crônicas e peças teatrais