Durante a atividade, todos os funcionários que passaram pelo corredor puderam testar a limpeza das mãos em uma cabine com luz violeta, que revela resíduos e possíveis focos de contaminação
Nesta semana, a Comissão de Controle de Infecção Hospitalar (CCIH) do Hospital Ferreira Machado (HFM) promoveu uma ação educativa no pronto-socorro em alusão ao Dia Mundial da Higiene das Mãos, celebrado anualmente em 5 de maio. A iniciativa teve como objetivo reforçar entre os profissionais de saúde a importância da higienização correta e constante das mãos como uma das principais formas de prevenção de infecções hospitalares.
Durante a atividade, todos os funcionários que passaram pelo corredor puderam testar a limpeza das mãos em uma cabine com luz violeta, que revela resíduos e possíveis focos de contaminação quando associada a uma solução fluorescente. A proposta foi mostrar de forma prática como a sujidade pode permanecer nas mãos mesmo após o uso de luvas ou do álcool em gel.
Além disso, a equipe da CCIH distribuiu blocos de anotações com canetas aos participantes, contendo os “Cinco Momentos para Higienização das Mãos”, recomendação da Organização Mundial da Saúde (OMS), que orienta quando e como os profissionais devem lavar as mãos durante o cuidado ao paciente.
Segundo a enfermeira da CCIH Jocimara França, o pronto-socorro foi escolhido para a ação por ser um ambiente de grande fluxo e alta rotatividade de pacientes, o que aumenta o risco de contaminação cruzada.
“Promovemos essa conscientização no pronto-socorro, pois muitas vezes, na correria, o profissional troca a luva sem lavar as mãos. E a luva não substitui a lavagem. Trouxemos essa cabine com luz violeta, que mostra as sujeiras invisíveis, para reforçar que o álcool em gel é um complemento, mas que a lavagem com água e sabão ainda é indispensável. Nós, profissionais de saúde, somos veículos de transmissão de infecções e precisamos redobrar os cuidados, principalmente com pacientes imunocomprometidos”, explicou.
Para a enfermeira Bruna Barreto, também da CCIH, o mês de maio é uma oportunidade de ampliar esse diálogo dentro da unidade, reforçando uma prática que deve ser constante.
“Essa ação é sobre conscientização, não julgamento. É um momento para lembrar que a higiene das mãos é um ato simples, mas essencial para garantir segurança ao paciente e qualidade à nossa assistência. Quando lavamos as mãos da forma correta, estamos protegendo vidas e fortalecendo nossa instituição”, afirmou.